(aula)
Cinema e poder
(quarta aula)
10 de Maio
2021
Após a conversa com Maile Colbert sobre o seu trabalho enquanto investigadora, artista e pedagoga em torno das potencialidades do som e arquivo, nesta sessão debruçámo-nos sobre algumas questões levantadas ao longo das aulas sobre Cinema e Poder.
Iniciámos o encontro com o visionamento de um excerto de Solar Breath (2002), uma vídeo-instalação do artista multidisciplinar Michael Snow, e uma conversa em torno da noção de cinema expandido.
Porque nos aproximámos, então, de uma reflexão em torno de um ecrã «vivo», que tem em conta a presença do espectador e, portanto, a experiência do tempo - a experiência de entrar no tempo - que o cinema torna possível, a aula prosseguiu com o visionamento dos filmes O Cais do Tempo e O Tempo, da artista Anabela Mota. Anabela Mota falou-nos sobre o seu processo criativo, que se debruça sobre a questão do olhar, sobretudo a importância da consciência no olhar, enquanto meio para aceder a múltiplas realidades e como essa consciência implica uma certa qualidade do tempo, levantando questões sobre a fragilidade e o mistério que estão presentes na realidade das coisas concretas.
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