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Praedia di Iulia Felix, Museo Archeologico Nazionale di Napoli (inv. nr. 8598), Pompeia. |
A libertação é o nosso fim sem fim, a escola o nosso meio.
Falamos da libertação de todos, pois o mundo chegou a um tal limite que talvez precisemos todos de voltar à escola (ou perceber que nunca saímos dela) para mudarmos a vida e sermos o mundo de todos.
Falamos de um limite político, social, económico, ambiental, sanitário, etc., a ponto de o mundo se ter confundido hoje com o imundo ou o inabitável. A arte — que sempre foi uma prática do limite — indica-nos a possibilidade de habitar (poeticamente) esta Terra.
Falamos — talvez tudo possa acontecer quando começarmos a falar (entre todos). Escola, porque a liberdade aprende-se; livre, porque o seu ensino é a libertação.
Escola livre: «os teus educadores não podem senão ser os teus libertadores» (F. Nietzsche).
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Sem programa, sem avaliações, sem currículo, o encontro responde geralmente a um mote, proposto na sessão anterior por qualquer um dos participantes.
Este lugar, o lugar da escola — chamada agora «escola livre» —, é onde podemos vir para aprender a ensinar, e para ensinar aprendendo.