(aula)
Para além do medo (I)
18 de Novembro
2024
Analisamos algumas questões essenciais do texto de Ernst Jünger "O Passo da Floresta" (1951), com foco nos capítulos 10-15, algumas passagens iniciais e o posfácio escrito pela Maria Filomena Molder.
Analisámos o sentido da expressão que dá nome ao livro, «passo», constatando que é um termo que requer um desenhar pelo presente, no aqui-agora, e «floresta» como lugar de libertação.
Também foi levantada a questão "Será que é possível reduzir o medo?", uma questão central em todo o texto e que reflete sobre a história humana, com foco no medo instaurado pela guerra.
Não sendo possível aniquilar o medo, pois é matéria constitutiva do ser humano, Jünger apresenta como hipótese 3 formas de lidar com o medo maior: a Arte, a Filosofia e a Teologia.
A arte ensina-nos que o medo pode ser reencarnado, que pode ser catarse, sem ferir ninguém. Esta dimensão teatral, pelo seu aspeto ficcional é muito importante.
A edição mais recente de "O Passo da Floresta" é da BCF editores (2021), traduzido por Maria Filomena Molder.
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