14 novembro, 2024

(aula) Para além do medo (I) 18 novembro 2024

  (aula)

Para além do medo (I)

18 de Novembro

2024

Analisamos algumas questões essenciais do texto de Ernst Jünger "O Passo da Floresta" (1951), com foco nos capítulos 10-15, algumas passagens iniciais e o posfácio escrito pela Maria Filomena Molder. 

Analisámos o sentido da expressão que dá nome ao livro, «passo», constatando que é um termo que requer um desenhar pelo presente, no aqui-agora, e «floresta» como lugar de libertação. 

Também foi levantada a questão "Será que é possível reduzir o medo?", uma questão central em todo o texto e que reflete sobre a história humana, com foco no medo instaurado pela guerra.

Não sendo possível aniquilar o medo, pois é matéria constitutiva do ser humano, Jünger apresenta como hipótese 3 formas de lidar com o medo maior: a Arte, a Filosofia e a Teologia. 

A arte ensina-nos que o medo pode ser reencarnado, que pode ser catarse, sem ferir ninguém. Esta dimensão teatral, pelo seu aspeto ficcional é muito importante.


A edição mais recente de "O Passo da Floresta" é da BCF editores (2021), traduzido por Maria Filomena Molder.



























"O Passo da Floresta" de Ernst Jünger. Edição da BCF Editores (2021). Tradução de Maria Filomena Molder.

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